Toda semana sua newsletter vem em forma de abraço, uns abraços que recebo, outros que gostaria de dar e acho que não há nenhuma outra maneira de descrever o que sinto agora se não que a dessa semana veio em tom de todos os abraços que precisei e não recebi, sua relação familiar é bem próxima à que tenho em casa, com uma pequena diferença: saí de casa aos 17 pra fazer faculdade e assisti de longe o vínculo e acolhimento entre meus pais e meu irmão crescerem, ao ponto de que por vezes me sinto uma parasita dentro do espaço que eu gostaria de ter como lar. Eu sou muito feliz e me acolho sozinha, mas gostaria muito de conseguir sentir o mesmo advindo de pessoas que eu divido os genes e o sobrenome. Da mesma forma que você, hoje eu não engulo e por isso sou lida como grosseira e similaridades. Sinto muito por você e por tudo que você passou e mando toda boa energia que há em mim.
Acho que uma das coisas mais difíceis pra mim na terapia foi entender que o amor e o acolhimento dos pais existe, mas não vem necessariamente da forma que a gente precisa. Por muito tempo eu me afastei porque esse amor vinha num formato que me fazia mal, então pra mim era como se não existisse, eu apenas rejeitava. Mas né, isso também não me fazia bem. Agora estou num momento de tentar construir uma alternativa, um jeito de conseguir receber esse amor, porque ele existe e é necessário, mas sem deixar de impor limites ao que me faz mal. Acho que às vezes a gente entende essas relações familiares como dadas, algo que já vem pronto. Elas também precisam ser construídas de alguma forma, ressignificadas, seja em conjunto (quando há essa abertura), seja por nós mesmos, mudando o que for possível do nosso lado.
nossa eu estou em lágrimas lendo seu texto, pq minha infância e adolescência foi assim, que triste voce tambem ter vivido isso, mas que bom que nao estamos sozinhas e hoje conseguimos colocar pra fora nossos sentimentos.
Toda semana sua newsletter vem em forma de abraço, uns abraços que recebo, outros que gostaria de dar e acho que não há nenhuma outra maneira de descrever o que sinto agora se não que a dessa semana veio em tom de todos os abraços que precisei e não recebi, sua relação familiar é bem próxima à que tenho em casa, com uma pequena diferença: saí de casa aos 17 pra fazer faculdade e assisti de longe o vínculo e acolhimento entre meus pais e meu irmão crescerem, ao ponto de que por vezes me sinto uma parasita dentro do espaço que eu gostaria de ter como lar. Eu sou muito feliz e me acolho sozinha, mas gostaria muito de conseguir sentir o mesmo advindo de pessoas que eu divido os genes e o sobrenome. Da mesma forma que você, hoje eu não engulo e por isso sou lida como grosseira e similaridades. Sinto muito por você e por tudo que você passou e mando toda boa energia que há em mim.
Acho que uma das coisas mais difíceis pra mim na terapia foi entender que o amor e o acolhimento dos pais existe, mas não vem necessariamente da forma que a gente precisa. Por muito tempo eu me afastei porque esse amor vinha num formato que me fazia mal, então pra mim era como se não existisse, eu apenas rejeitava. Mas né, isso também não me fazia bem. Agora estou num momento de tentar construir uma alternativa, um jeito de conseguir receber esse amor, porque ele existe e é necessário, mas sem deixar de impor limites ao que me faz mal. Acho que às vezes a gente entende essas relações familiares como dadas, algo que já vem pronto. Elas também precisam ser construídas de alguma forma, ressignificadas, seja em conjunto (quando há essa abertura), seja por nós mesmos, mudando o que for possível do nosso lado.
nossa eu estou em lágrimas lendo seu texto, pq minha infância e adolescência foi assim, que triste voce tambem ter vivido isso, mas que bom que nao estamos sozinhas e hoje conseguimos colocar pra fora nossos sentimentos.